sexta-feira, outubro 20, 2006

ANTÔNIO PARREIRAS



Minha grande alegria é conhecer e o poder revelar a arte do grande Pintor Antônio Diogo Parreiras, que faleceu em 1937, sendo a antiga residência do grande Mestre, desde o ano de 1941, o seu próprio MUSEU- situado em Niterói/RJ. Na rua Tiradentes, 47

Durante o período colonial, nossa pintura era na sua maioria de temática religiosa. No século XVII, durante o domínio holandês, tivemos a presença de paisagistas como Franz Post, mas seus trabalhos tinham a finalidade documental, não influenciando o desenvolvimento de nossa pintura.
Em 1816, com a chegada da Missão Artística Francesa e a criação da Academia Imperial de Belas Artes, foi inaugurado no país o ensino oficial, apesar da paisagem ser ainda considerada como um gênero menor da pintura.
Em 1826, a "paisagem" se torna disciplina na academia, mas apenas com o ingresso de Georg Grimm como professor da cadeira de "Paisagem, Flores e Animais", a disciplina ganhou um novo impulso, com as aulas praticadas ao ar livre para que os alunos pudessem perceber e sentir a natureza de forma natural e integral.
No curto espaço de tempo em que lecionou na Academia, Grimm revolucionou o ensino da disciplina, rebelando-se contra os ultrapassados métodos oficiais.



António Parreiras
ÀRVORE MORTA
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HOMENAGEM

O maior paisagista brasileiro, nasceu em São Domingos, Niterói, em 20 de Janeiro de 1860. Em 1883, iniciou a sua formação artística na Academia Imperial das Belas Artes, onde teve como professor Georg Grimm (1846-1887), que o incentivou a pintar paisagens ao ar livre, método que contrariava o ensino clássico e formal da Academia.Passa a integrar o Grupo Grimm, marco histórico do surgimento do paisagismo brasileiro do século XX. No ano de 1888, durante uma exposição, o artista recebe a visita do imperador D. Pedro II, que, impressionado, adquire, uma obra do artista.Após uma viagem à Europa, realiza uma exposição individual no Brasil, que marca a sua convicção dos ideais da pintura ao ar livre e a obstinação na busca de sua prórpia originalidade.
Com o advento da República, Parreiras se afasta da cadeira de prfessor da Academia de Belas Artes, que ocupava desde 1890, e cria a Escola Ar Livre em Niterói.A transição do século XIX para o século XX atesta a consagração artística de Antônio Parreiras. Realiza inúmeras encomendas de pinturas em especial as que tratam dos temas históricos vinculados aos estados brasileiros, hoje localizadas nos Palácios de Governo das principais capitais do país.Espírito rebelde, apaixonado e polêmico, Antônio Parreiras construiu obra das mais singulares na história da arte brasileira. Dedicou-se a pintura de paisagem, histórica e de gênero.



Pesquisa: http://www.sec.rj.gov.br/webmuseu/map.htm

terça-feira, outubro 03, 2006

PAULO D’ ALVES ( DALLIER)


Um dos mais recentes trabalhos do artista Dallier

Os abacaxis " de 120x 100

Sempre amigo, solícito Dallier sempre se entusiasma quando o procuro para saber as novas de seu trabalho. Fica emocionado porque unimos uma amizade de alguns anos com a admiração mútua que temos um pelo outro.

Descreve sua caminhada neste ano quando fez várias exposições :

Em janeiro no Centro Cultural Candido Mendes " Pinturas recentes ", Rio de Janeiro, onde vive. Participou de uma coletiva com artistas do Morro da Conceição, onde se radicou numa residência colonial no Centro da Cidade, e no Centro Cultural da Justiça Federal, a sua amostra individual de pinturas foi muito visitada.

Participou também de outra exposição no Centro Cultural dos Correios denominada " A carta do Rio " com mais 78 artistas

No próximo dia 13 de outubro realiza uma pequena exposição no Restaurante”Cais do pão” no bairro da saúde, a pedido de um rapaz estivador do porto que criou um programa denominado "Arte do Porto" que procura levar divertimento aos moradores da periferia, levando música, teatro e agora exposição. O Nome dele é Marcelo Vasques. que se desdobra para realizar eventos naquela área ; Disse-,e Dallier que denominou esta exposição de " BOI DE PIRANHA" , que irá até o final de outubro.

“Fora essas novidades com a minha vinda para o Morro da Conceição minha pintura evoluiu e estou aguardando ainda para este ano uma exposição em São Paulo onde vou inaugurar uma galeria no Jardim Paulista assim que as obras da mesma estiverem concluídas” completou.

A mesma exposição, posteriormente deverá ir para Boston.

É assim o artista Dallier.

Há alguns anos conheci Dallier após uma exposição no Centro Cultural Pascoal Carlos Magno, nos idos dos anos 70/80.

Muitas vezes levei amigos meus estrageiros e colecionadores a sua casa, onde vivia junto a sua mãezinha. Um recanto tão simples como ele. Que cativava a todos que lá o visitavam. Hoje ele se diz muito feliz depois de nos desencontrar por alguns anos fisicamente pois tenho várias de suas obras e as revejo, sempre me lembrando do amigo Dallier.

Feliz e realizado ele comenta:

Aqui na minha casa/atelier recebo muitas visitas de pessoas que querem conhecer o morro e seus artistas, além de turistas brasileiros e estrangeiros que aparecem para comprar meus quadros.

Recentemente vendi para Londres, e já recebi e vendi aqui no morro para franceses, italianos etc. Às vezes fico sozinho um pouco e desanimo , mais a pintura vai segurando a minha vida, até quando não sei., e vou vivendo. .Sei que depois de minha vinda para esse lugar, estou bem melhor e vou vivendo somente de minha pintura.Tenho alguns projetos em mente, vamos ver se vou conseguir realizá-los. no próximo ano. No momento só penso e aguardo com muita ansiedade esta exposição de São Paulo.

Recentemente o Jornal "Poesia viva" me fez uma homenagem publicando umas ilustrações minha que fiz de brincadeira;.É isso amiga, ( disse ele para mim). vou enviar outras fotos e alguns textos para você se basear para a reportagem. Obrigado por me escolhido. Um grande abraço, Dallier


Na próxima edição continuo falando deste amigo, deste grande DALLIER que é o nosso atuante e querido artista – Nota 1000 para o seu trabalho, sua simplicidade e dignidade.

Neyde Noronha

segunda-feira, setembro 25, 2006

Brasil Arte/Mundo




foto retida no site do Museu de Arte da Philadelphia
Ontem e hoje, o Brasil no mundo das artes plásticas
Nada como reverenciar a Primavera, estação das flores, da esperança, do aconchegante olhar para o céu, matas floridas, jardins verdes com flores climáticas próprias da estação. É mesmo linda a estação das flores!
Nesta semana a nossa homegem vai para mais um dos lugares onde a cultura do nosso país, chega com predominancia. Heterogênea pela nossa cultura tão farta, de diferentes épocas, estilos e características com suas formas, cores e estilos distintos, assistimos os nossos artista caminharem, contribuindo para um mundo mais belo, na conservação de valores cultuarais..Navegando encontramos no museu de arte da Philadelphia, honrando o nosso país barroco.o grande Aleijadinho.
Visitar o Museu da Philadelphia é uma viagem ao mundo dos sonhos, vale a pena conferir:
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O artista plástico contemporâneo Ernesto Neto, expõe a sua arte em Paris. O mais
original é que desta vez é o cenário que será no. Panthéon de Paris
15/09/2006 - 15h43
Artista carioca expõe no Panthéon de Paris

da BBC, em Londres

O artista plástico carioca Ernesto Neto expõe, a partir desta sexta-feira, em Paris, uma gigantesca instalação, chamada Leviatã Thot, dentro de um dos monumentos mais importantes da capital francesa, o imponente Panthéon, onde estão enterrados as maiores personalidades da França, como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo e Zola.

A obra de dimensões faraônicas é uma encomenda do Ministério da Cultura da França e faz parte do calendário de eventos do Festival de Outono de Paris.

Leviatã Thot, inspirada no monstro bíblico do livro de Job, figura utilizada pelo filósofo inglês Hobbes em sua teoria sobre a função do Estado moderno, é uma escultura antropomórfica feita com sacos transparentes de tule e lycra, que compõem uma espécie de pele, contrabalançados por bolinhas de poliestireno e areia.


Matéria retida no site da BBC.co.uk , Museu de Arte da Philadelphia e UOL..

quarta-feira, agosto 30, 2006

EM HOMENAGEM AOS 10 ANOS DO MAC


Clique e amplie para ler a figura.

Em homenagem aos 10 anos do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, a partir do dia 1º de setembro (sexta-feira), o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (CCPCM) recebe a exposição "Arte Ação Ambiental - Alegria em Forma de Arte". A mostra traz, através de registro fotográfico e audiovisual, oficinas, intervenções artísticas e apresentação de trabalhos, as experiências traçadas pelos projetos educativos e culturais promovidos pelo museu. Durante a abertura, que acontece às 19 horas, haverá a apresentação da oficina de Educação Musical "Sonorizar" e o lançamento do terceiro número do Jornal O Palaciano.
A abertura também contará com uma demonstração de grafite, a apreciação dos produtos desenvolvidos pelas oficinas de jogos neoconcretos, de papéis artísticos artesanais (que terá uma intervenção de artistas convidados), de grafite e de educação musical básica, além do lançamento do Jornal O Palaciano, desenvolvido pela oficina de jornalismo comunitário.
A exposição, que poderá ser visitada até o dia 17 de setembro, é uma homenagem ao MAC, que ao longo dos seus 10 anos desenvolve ações educativas em comunidades vizinhas e tem, junto aos jovens da comunidade do Morro do Palácio, sua maior expressão. Durante a mostra, serão apresentados os trabalhos realizados pelas oficinas de reciclagem de papel, chamada de Papéis Artísticos Artesanais, de texto, de educação musical básica e confecção de instrumentos, de desenho e grafite, de jogos neoconcretos e da oficina de jornalismo comunitário.

Esse trabalho extra-muros surgiu da preocupação do museu em ampliar sua atuação junto a diferentes grupos sociais. O maior objetivo é possibilitar, aos jovens da comunidade, profissionalização, educação artística e educação ambiental. A comunidade do Palácio foi escolhida para ser a primeira a receber o projeto devido a proximidade com o MAC, e receberá o primeiro módulo de ações comunitárias, patrocinado pelo Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo a coordenação do projeto, o objetivo é criar uma rede de "MACs" - Módulos de Ação Comunitária - voltada para a integração social, produção e a geração de caminhos alternativos para a sustentabilidade.

quinta-feira, agosto 03, 2006

MIGUEL COELHO COMEMORA 50 ANOS DE CARREIRA COM EXPOSIÇÃO NO CCPCM


Comemorando 50 anos de carreira, o artista plástico Miguel Coelho apresenta algumas de suas obras na exposição "Miguel Coelho: 50 anos de pintura", que ocupa o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Niterói, a partir do dia 02 de agosto (quarta-feira). Junto à abertura da mostra, que acontece às 19 horas, será lançado o livro "Retrato do artista enquanto sempre", de Luiz Fernando Medeiros de Carvalho e Cristiane Brasileiro, sobre a vida do artista. Com a curadoria de Paulo Roberto Cecchetti, a mostra poderá ser visitada até o dia 27 de agosto de 2006.

Nascido em Minas Gerais, o desenhista, artista plástico, escultor, contista e poeta, formado na Escola Nacional de Belas Artes, mostra através da mistura de traços e cores vibrantes, o seu amor à verdadeira arte e cultura brasileira. Suas obras traduzem liberdade, sedução, ternura, calor e reflexão. Além disso, fazem parte da memória patrimonial de Niterói, já que sua arte conta a história cultural da cidade.

Artista universal, seus quadros transpassaram fronteiras: Uruguai, Argentina, Chile, Cuba, México, Estados Unidos, Canadá, Angola, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Suíça, Eslováquia, Marrocos, Israel e Rússia. Das inúmeras exposições que apresentou, uma de grande destaque foi a de Bonn Center - Die Deutsch-Brasilianische, Alemanha, 1977. Miguel Coelho coleciona em sua carreira 16 exposições individuais, incluindo a de comemoração dos seus 30 anos de pintura, realizada também no CCPCM, em 1986, e 28 exposições coletivas.

Trabalhou com Djanira no Correio da Manhã, em 1970. Também foi colunista de artes plásticas na A Tribuna e Opinião Pública, em Niterói, de 1967 a 1969; editorialista da revista Desfile, no Rio de Janeiro, de 1973 a 1991; ilustrador em Letras Fluminenses, Diário Carioca e Jornal do Brasil; atualmente publica seus desenhos na revista O Cais, em Niterói.

Ilustrou capas para os livros "A Ovelha e o Pastor" e "Corpo Falado", de Luís Antônio Pimentel; "Doce de Pedra", de Alaôr Eduardo Scisínio; "O Homem da Rua", de Carlos K. Couto; "Cardumes" e "Quintal", de P.R.Cecchetti; "Rosto do Adeus", de Maria Regina Moura; "Veios do Corpo", de Beatriz Escorcio Chacon; entre outros. Além disso, venceu o Concurso Literário Stanislaw Ponte Preta, RioArte, no Rio de Janeiro, em 1995 com o conto Olocotorp.

MIGUEL COELHO: 50 ANOS DE PINTURA – CENTRO CULTURAL

Visitação a partir do dia 0´3 até 27 de agosto de 2006

Horário: 19 horas

Visitação: segunda-feira, das 13 às 17 horas; de terça a sexta-feira, das 10h às 17 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 15 horas

Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno

Endereço: Rua Lopes Trovão, s/nº, Icaraí, Niterói RJ.

Tel.:2610-5748

GRATUITO